A AUTOCONFIANÇA - O terceiro Pilar da AutoEstima
Na realidade, a autoestima é composta por três "ingredientes": o amor a si mesmo(a), a visão de si mesmo(a) e a autoconfiança. A boa dosagem de cada um desses três componentes é indispensável para a obtenção de uma autoestima harmoniosa. ESSES três componentes da autoestima entretecem geralmente laços de interdependência. Neste artigo postarem TERCEIRO PILAR DA AUTO ESTIMA - A AUTOCONFIANÇA
Terceiro componente da autoestima - com a qual, aliás, é frequentemente confundida , a autoconfiança aplica-se sobretudo aos nossos atos. Estar confiante é pensar que se é capaz de agir de maneira adequada nas situações importantes. Quando uma mãe declara "Meu filho não tem confiança em si mesmo", ela quer dizer que ele duvida de sua capacidade para enfrentar as exigências do seu trabalho, para ir em busca dos outros a fim de fazer com que o apreciem etc. Ao contrário do amor a si mesmo (a) e, em especial, à visão de si mesmo(a), a autoconfiança não é muito difícil de identificar; basta estar próximo regularmente de uma pessoa, observar como ela se comporta em situações novas e imprevistas, quando existe algo em jogo ou quando ela se acha submetida a dificuldades na realização de algum projeto pessoal. A autoconfiança pode portanto parecer menos fundamental que o amor a si mesmo(a) ou a visão de si mesmo(a), dos quais ela seria uma consequência. Em parte, isso é verdadeiro, mas seu papel nos parece primordial na medida em que a autoestima precisa de atos para se manter ou desenvolver-se: pequenos êxitos no cotidiano são necessários ao nosso equilíbrio psicológico, da mesma forma que a alimentação e o oxigênio são necessários ao nosso equilíbrio corporal.
De onde vem a autoconfiança? Principalmente da maneira como fomos educados na família ou na escola. Os fracassos são apresentados a um filho como uma consequência possível, mas não catastrófica, dos seus atos? Ele é recompensado tanto por tentar quanto por efetivamente ser bem-sucedido? É ensinado a tirar lições de suas dificuldades, em vez de achar que, diante delas, é melhor não fazer nada? A autoconfiança é transmitida tanto pelo exemplo como pelo discurso. Encorajar um filho a aceitar o fracasso quando os pais não procedem assim não gera grandes resultados. Os filhos sabem que as verdadeiras convicções dos adultos devem ser avaliadas mais pelos seus atos do que por suas palavras...
Não temer excessivamente o desconhecido e a adversidade indica um bom nível de autoconfiança. "Para recrutar um candidato", explica um caçador de talentos, "presto mais atenção em seu grau de autoconfiança do que nos seus conhecimentos técnicos. Como faço para testá-la? Ora, interrogando-o sobre os seus pontos fracos, as lacunas do seu currículo. Procurando colocá-lo um pouco em dificuldade, desestabilizá-lo com delicadeza... Se ele assume os seus limites sem se desvalorizar, se ele joga o jogo e não busca nem se proteger nem contra-atacar para se defender, digo a mim mesmo que o candidato com certeza vai se comportar da mesma forma na empresa. E que os seus colaboradores sentirão o mesmo que estou sentindo."
Claro que uma autoconfiança insuficiente não constitui uma desvantagem insuperável. Mas as pessoas pouco autoconfiante são frequentemente vítimas de inibição, até nas mais simples tarefas cotidianas, como escrever uma carta, dar um telefonema etc. "No fundo", diz um paciente de 30 anos, "eu me acho um cara simpático, com possibilidades. Vejo com alguma facilidade o que gostaria de fazer, pelo menos sou capaz de sonhar com isso. Sinto que é possível chegar lá, embora na hora acabe percebendo que não me preparei como deveria.
Eu gostaria, por exemplo, de sair da área comercial e tornar-me professor. Mas precisaria voltar aos estudos e tenho medo de não me readaptar. Além disso, às vezes, ponho em dúvida minha escolha: e se eu não tiver jeito para essa profissão? Teria trocado o certo pelo duvidoso...
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