quarta-feira, 20 de março de 2024

A neurose do fracasso existe?

 

Os psicanalistas se interessam muito pelo que eles chamam a "neurose do fracasso" Pensam que certos números de indivíduos apresentam um gosto para o fracasso ou um medo do sucesso. O sentimento de não merecer determinado êxito, o sentimento de culpa em relação à vitória explicam, segundo eles, esses fenômenos de anuência ao fracasso. Aliás, essa teoria tornou-se bastante popular, em particular no mundo do esporte, onde se fala não raro do "medo de ganhar" de tal ou qual campeão.

Mas existem outras explicações, e algumas referem-se à autoestima. Constatou-se, por exemplo, que pessoas com baixa autoestima "se reconhecem" mais na derrota do que na vitória, nem por isso chegando a vibrar com tal situação. É o que nos disse uma paciente: "As vezes, tenho a impressão de que me sinto mais segura com o fracasso; pelo menos, estou habituada com ele, não há surpresas, fico como que tranquilizada." A teoria mais interessante que explica esse comportamento é a da autodesvantagem." Ela diz simplesmente que não se preparando para um revés importante, ou escolhendo sistematicamente objetivos muito difíceis, procura-se não a autopunição, mas apenas cuidar da autoestima!

Tomemos o caso de um estudante que não se preparara para uma prova. Não fazendo as revisões necessárias, ele se entrega a uma bela manobra de autodesvantagem. Com que objetivo? Ora, em caso de fracasso, ele sempre poderá dizer: "É verdade, me dei mal, mas foi porque não me preparei o suficiente." Ao fazer isso, não é sua competência pessoal global (da qual depende sua autoestima) que se acha em jogo, mas sim sua falta de organização... O mesmo estudante pode também falar consigo mesmo da seguinte maneira (embora esse tipo de estratégia seja mais inconsciente): "Se eu me esforçar ao máximo mesmo assim fracassar, isso deixará claro que não possuo valor; mas se fracassar por não ter feito mesmo força para vencer, minha derrota será atribuída a essa falta de esforço e não à minha incompetência."

Uma pessoa que raciocina dessa forma deve ter baixa autoestima, pois antecipa mais a derrota do que a vitória. A autodesvantagem é uma estratégia frequentemente utilizada no caso de baixa autoestima.

Que fazem as pessoas com alta autoestima? Elas antecipam mais a vitória do que a derrota. E usam o mecanismo da autodesvantagem não para se protegerem contra o fracasso, mas para aumentar o próprio mérito em caso de êxito. Voltemos ao nosso estudante, mas imaginemos agora que ele é uma pessoa com alta autoestima. O que acontecerá se não revisar as matérias de estudo? E se - como ele próprio deve estar acreditando, já que tem autoestima alta - ele tem sucesso nas provas? Ora, seu prestígio sairá engrandecido: "Me dei bem sem precisar estudar."

Notemos que o recurso declarado à estratégia da autodesvantagem pode ser então uma forma de esnobismo: leva-se os outros a acreditar que a pessoa não alimentou a possibilidade de um fracasso senão na esperança de retirar daí um mérito ainda maior. É um exercício de estilo muito prezado por certos indivíduos com alta autoestima. Parece-nos, aliás, que essa estratégia acha-se desenvolvida de forma anormal na França e nos países latinos, onde se valoriza muito a vitória pelo talento, ou pela inspiração, mais do que pelo trabalho paciente. É socialmente melhor para a autoestima ser um, aluno talentoso do que um aluno aplicado. Estudantes anglo-saxões, por exemplo, procurarão enganar menos a realidade: não tem vergonha o resultado de confessar que penaram bastante para alcançar um resultado específico.

Quando se utiliza a autodesvantagem?

1.NA ALTA AUTOESTIMA - Para aumentar a autoestima em caso de sucesso (limitar os ganhos).NA BAIXA AUTOESTIMA - Para proteger a autoestima em caso de fracasso (limitar as perdas)

2. NA ALTA AUTOESTIMA - Para proteger a autoestima em caso de fracasso (limitar as perdas). NA BAIXA AUTOESTIMA -Nas situações em que o fracasso é antecipado

3. NA ALTA AUTOESTIMA - Em momentos de excitação. NA BAIXA AUTOESTIMA - Em momentos de apreensão

segunda-feira, 18 de março de 2024

Os cinco domínios mais importantes na constituição da autoestima das crianças e dos adolescentes

Os cinco domínios mais importantes na constituição da autoestima das crianças e dos adolescentes® são: a aparência física ("será que agrado aos outros?"); as habilidades atléticas ("será que me saio bem nos esportes?, corro bem?, sei me defender?"); a popularidade com os colegas ("será que gostam de mim em minha turma?, em minha escola, tenho muitos amigos?"); a conformidade social (*será que sou considerado(a) pelos adultos?, respeito as regras sociais: polidez, disciplina etc?"); o êxito escolar ("tenho bons resultados?"). Mas não basta que a criança se saia bem, no seu ponto de vista ou no dos outros, nesses domínios. Ser o primeiro da turma nunca protegeu ninguém das aflições... De fato, todos os estudos mostram que as crianças com alta autoestima se consideram competentes nos domínios em que julgam importante sê-lo; e se contentam com desempenhos medíocres nos outros. Observemos, por exemplo, Marcos e Jean. Esses dois garotos têm mais ou menos o mesmo perfil: eles não são muito inclinados para os estudos, nem possuem músculos desenvolvidos ou fortes habilidades, mas são populares, pois integraram as regras de seu grupo social e estão possivelmente satisfeitos com a própria aparência. No entanto, suas pontuações de autoestima são muito diferentes. Marcos considera que os domínios em que não se sobressai não são de primeira importância. Por isso, ele se sente melhor consigo mesmo do que Jean, aos olhos de quem os sucessos escolar e atlético são indispensáveis a uma boa autoestima. Portanto, um conselho aos pais: levem sempre a sério as dúvidas e as queixas de seu filho quando ele faz um julgamento sobre si mesmo. O esforço vale a pena. Antes de tudo, ao iniciarem o diálogo com ele sobre o assunto, mostrando-se interessados em ouvir suas dúvidas, vocês o acostumarão a usar mais tarde, quando ele for adulto, aquilo que chamamos de "apoio social": falar com os próximos de suas dificuldades para obter como retorno informações ou emoções positivas. Esse apoio desempenha importante papel na autoestima. Graças aos conselhos e às experiências de vocês, ele poderá relativizar suas inquietações. Entretanto, certas regras, apresentadas no quadro de CONSELHOS AOS PAIS  E O QUE OS PAIS PODEM RESPONDER abaixo , devem ser respeitadas. Lembrem-se igualmente de que se esses diálogos não acontecerem desde a infância, é inútil esperar que venham a ocorrer na adolescência: nesse momento da vida, embora se veja confrontado com dificuldades tão sérias quanto as que teve quando era mais novo, a capacidade de seu filho para fazer confidências e mostrar-se para vocês é muito mais frágil... 

 CONSELHOS AOS PAIS  E O QUE OS PAIS PODEM RESPONDER - A escuta dos pais

 1. CONSELHO AOS PAIS - Estejam disponíveis para ouvir atentamente o seu filho, tentem fazer com que ele apresente com clareza o pensamento e as preocupações, antes de começarem a tranquilizá-lo. O QUE OS PAIS PODEM DIZER AOS FILHOS - "Você está com medo de não ser bonita, é isso? Vou lhe dizer o que penso a respeito, mas primeiro me diga por que isso a atormenta tanto. Há quanto tempo vem pensando nisso?" 

 2. CONSELHO AOS PAIS - Evitem minimizar a importância dos seus cuidados: "Ah, ouça bem, há coisas bem mais graves na vida: as crianças africanas que morrem de fome não costumam fazer perguntas como essa. O QUE OS PAIS PODEM DIZER AOS FILHOS -"Estou vendo que você ficou muito chateada por ter brigado com a Pedro. Sinto que isso a deixou realmente triste. Compreendo, não é nada agradável zangar-se com os amigos, é uma coisa que acontece até com os adultos..." 

3. CONSELHO AOS PAIS - Procurem mostrar a seu filho que as dúvidas dele são provavelmente compartilhadas por outras crianças. O QUE OS PAIS PODEM DIZER AOS FILHOS - "Você acha que sua professora gosta mais dos outros do que de você? Já chegou a pensar que cada um desses outros tem essa mesma impressão?" 

 4. CONSELHO AOS PAIS - Não procurem passar-lhe segurança muito rápido, assim que tomarem conhecimento do problema: "Ah, era Isso que o estava atormentando desde segunda-feira? Mas isso não é nada, meu querido, isso não tem a menor importância." O QUE OS PAIS PODEM DIZER AOS FILHOS - "Ah, era isso que o estava atormentando desde segunda-feira? Você deveria ter falado comigo, eu não sabia o que estava acontecendo. Não gostaria de conversar mais sobre o assunto? 

5. CONSELHO AOS PAIS - Antes de oferecerem respostas ao seu filho, tentem primeiro fazê-lo refletir sobre as próprias soluções. O QUE OS PAIS PODEM DIZER AOS FILHOS -"Como fazer para que sua professora dê mais atenção a você?" .

Se vocês decidirem ajudar seu filho a consolidar a autoestima, tentem igualmente evitar o excesso. Não se mostrem muito invasivos, procurando estar presentes em cada um de seus problemas. E normal que ele enfrente sozinho certo número de dificuldades. Cuidem apenas para que elas estejam ao alcance dele. Só intervenham se o seu filho se mostrar realmente incapaz de resolvê-las ou se manifestar angústia. Não banquem o "psicólogo", querendo saber tudo sobre os estados de alma de seu filho quando este for reticente a isso. E inútil lançar-se cotidianamente em interpretações selvagens do tipo: "Sei muito bem que se você é mau conosco é porque se acha infeliz." Expor as dúvidas sobre a autoestima dessa forma pode aumentar a vontade de seu filho não dizer nada. E pode até diminuir a autoestima que ele já tem, seu sentimento de integridade e de autonomia psicológica.

domingo, 17 de março de 2024

Para que servem as brigas DE CASAIS

Para que servem as brigas de um casal ?

Você já se perguntou para que servem as brigas no seio de um casal? A resposta e simples: para colocar, sempre que necessário, a autoestima do cônjuge dentro de proporções mais justas. A briga faz parte da vida de todo casal. Alguns conflitos podem ser considerados "normais": eles permitem a cada um verbalizar expectativas e insatisfações e de fazer evoluir a situação. Com a solução deles, ninguém se sente humilhado, a autoestima dos membros não foi atacada de maneira direta. Porém, certos conflitos apontam uma "conjugopatia": são frequentes, não desembocam em uma solução, e sobretudo são o teatro de agressões ferozes à autoestima dos participantes. Os "golpes baixos" desferidos por ocasião de brigas entre cônjuges é prática conhecida dos terapeutas conjugais como fator de maus prognósticos. Esses golpes baixos consistem em censuras ou insultos que não permitem à pessoa evoluir nem fazer esforços de mudanças. É o caso de todos os comentários depreciativos sobre o aspecto físico ("e você ainda se acha bonita?"), sobre a família ("com os pais que você tem, o seu comportamento não me surpreende"), sobre os fracassos passados ("você sempre deu com os burros n'água"). Esses insultos irremediáveis dão golpes muito duros na autoestima da pessoa que os recebe e nunca são esquecidos. Eles revelam um desejo, consciente e inconsciente, de rebaixar a autoestima do cônjuge para ficar por cima dele.

                       

CONFLITOS "NORMAIS" -  Objetivo fazer evoluir o comportamento do parceiro

CONFLITOS PATOLÓGICOS Objetivo: rebaixar a autoestima do Parceiro

  • CONFLITO "NORMAL" - As emoções são expressas de maneira direta na primeira pessoa ("eu estou com raiva") parceiro. CONFLITO PATOLÓGICO - A responsabilidade das emoções é atribuída ao cônjuge ("você está me fazendo mal").

  • CONFLITO "NORMAL" -Voltados para a busca de soluções ("o que será que a gente pode fazer?"). CONFLITO PATOLÓGICO - Voltados para a busca de responsabilidades ("de quem é a culpa?")

  • CONFLITO "NORMAL" - As críticas se concentram nos comportamentos ("isso que você está fazendo pode me trazer problemas"). CONFLITO PATOLÓGICO -  As críticas se concentram nas pessoas ("você realmente é um zero à esquerda").

  • CONFLITO "NORMAL" - O conflito tem um fim (nada de aborrecimento, nada de vingança). CONFLITO PATOLÓGICO -  O conflito é realimentado e renasce sem parar de suas cinzas ("no entanto no outro dia você ainda dizia que....)

  • CONFLITO "NORMAL" - O conflito permite reequilibrar as relações de força entre os cônjuges (com o fim do conflito, os ganhos e as perdas são compartilhados). CONFLITO PATOLÓGICO - O conflito desequilibra as relações de força entre os cônjuges: ele confirma o domínio de um ou inverte esse domínio (mas há sempre alguém ganhando em domínio no fim)
 


sexta-feira, 15 de março de 2024

AUTOESTIMA OU AUTOESTIMAS?

 

AUTOESTIMA OU AUTOESTIMAS? Alguns estudiosos julgam que a autoestima é de fato a soma de várias autoestimas, específicas em diferentes domínios, que podem funcionar de maneira relativamente independente umas das outras.

Por exemplo, pode-se ter boa autoestima no domínio profissional e não tão boa em matéria de vida sentimental. De acordo com as circunstâncias e os interlocutores, o sentimento de valor pessoal pode então variar de forma considerável. "Em meu trabalho", explica um engenheiro de 40 anos, "sou um profissional reconhecido, mas minha vida particular é um pouco fracassada. Assim, quando estou em meu ambiente profissional, sinto-me bem, sei que tenho qualidades e que sou valorizado como tal. Não hesito em dar opiniões, às vezes contra as dos outros. Sei defender minhas ideias. Sinto-me à vontade para conhecer novas pessoas, clientes ou colegas. O contato é fácil e me sinto digno de interesse. Mas, fora desse contexto, tudo se torna mais duro. E percebo isso já pela minha maneira de andar, de falar, de olhar. Fico menos à vontade. Tenho a impressão de não ser inteiramente a mesma pessoa. Tenho mais necessidade de ser tranquilizado, tomo menos iniciativas, corro menos riscos. Fico inclusive sem saber se estou mesmo despertando o interesse das mulheres que me agradam. Quando falo com elas, vigio suas reações, achando em geral que elas estão mortas de tédio comigo."

Para a maioria das pessoas, entretanto, um sucesso ou um fracasso em determinado domínio terá mesmo assim consequências nos outros. Uma decepção amorosa acarretará no indivíduo rejeitado ou abandonado um sentimento de perda de valor pessoal global. Ao contrário, um êxito em um domínio dará quase sempre um empurrão positivo na autoestima. O escritor ítalo-americano John Fante descreve como um moço de 18 anos, de origem modesta e pouco aquinhoado pela natureza, chega a enaltecer particularmente seu braço esquerdo - o "Braço" -, que faz dele um excelente jogador de beisebol, aumentando sua autoestima ameaçada em outros setores: "O Braço me permitia ir para a frente, este querido braço esquerdo perto do meu coração (...], este membro santo e bendito que Deus me deu; e se o senhor tinha-me criado a partir de um pobre pedreiro [trata-se de seu pai], ele me dera um verdadeiro tesouro colando esta maravilha à minha clavícula."

Em contrapartida, para outros estudiosos, é impossível compartimentar a autoestima: é difícil ter boa autoestima em um domínio sem que isso não exerça ação positiva no domínio vizinho. Inversamente, uma autoestima medíocre em um setor alterará necessariamente nosso nível global de autossatisfação. A autoestima não pode ser entendida senão como um olhar global sobre si mesmo(a). Se esse olhar é benevolente e positivo, ele nos fará minimizar nossos defeitos e permitirá que tiremos proveito de nossas qualidades. Vejamos o que Laurence, uma enfermeira de 28 anos, diz: "É verdade que eu não sou nenhuma beleza, gostaria de ser mais bonita, não vou obrigar ninguém a pensar o contrário. Mas sei que posso agradar, tenho outras qualidades: sou engraçada, não muito burra, otimista. E vejo que as pessoas me apreciam. Então, pouco me importa se na rua os homens não ficam se virando para me olhar."

Ao contrário, uma autoestima enfraquecida pode nos tornar muito severos com nós mesmos, apesar dos êxitos, e revelar-se um grave obstáculo à felicidade. "Tenho a impressão de haver corrido toda a minha vida atrás de alguma coisa inacessível", diz um médico de 48 anos. "Fui um adolescente complexado, mas achava que, tendo sucesso nos estudos, eu ganharia autoconfiança. Assim que me formei, quis ser residente e depois chefe de serviço hospitalar. Consegui, pois coloquei nisso todas as minhas energias: era um objetivo muito importante para mim, pois eu queria convencer-me de que tinha valor. Mas hoje, como ontem, continuo duvidando e não me sinto em paz comigo mesmo. Invejo sempre colegas mais à vontade do que eu durante as reuniões de médicos, ou que me parecem mais brilhantes em seus trabalhos científicos. Depois, digo a mim mesmo que essa corrida em busca do sucesso me fez negligenciar minha mulher e meus filhos. Isso me provoca remorsos, e duvido ainda mais de mim. Talvez eu não tenha feito as escolhas que me teriam tornado feliz."

Em suma, Na realidade, a autoestima é composta por três "ingredientes": o amor a si mesmo(a), a visão de si mesmo(a) e a autoconfiança. A boa dosagem de cada um desses três componentes é indispensável para a obtenção de uma autoestima harmoniosa. ESSES três componentes da autoestima entretecem geralmente laços de interdependência. vejam os artigos individuais - amor a si mesmo; a visão de si mesmo e a autoconfiança

domingo, 10 de março de 2024

COMO COMECA A TRAIÇÃO ?


Como geralmente começam? OS casos extraconjugais começam- até mesmo por telefones ou face ou Instagram

Um caso fora do casamento geralmente começa como uma amizade.

Pode ser o marido ou a esposa do casal que vocês consideravam seus "melhores amigos". Ou alguém que você conheceu no trabalho, na igreja ou em algum evento comunitário.

A conversa flui e os aproxima. No início, vocês falam sobre assuntos de interesse geral, mas aos poucos começam a revelar problemas pessoais um para o outro. A medida que ficam mais tempo juntos, passam a discutir questões mais íntimas, até que acabam abordando aquelas necessidades emocionais que não estão sendo satisfeitas no casamento.

A amizade se aprofunda e os dois começam a se apoiar, sobretudo em relação a essas neces- sidades não atendidas. A vida é difícil. Algumas pessoas ficam muito desiludidas. Quando encontram alguém que as incentiva e apoia, a atração por esse indivíduo age como um poderoso imã. Mais cedo ou mais tarde, você acaba sendo seduzido para na cama com esse(a) amigo(a) que lhe dá tanta força.

As coisas parecem simplesmente "acontecer". Você não tinha a intenção de fazer isso, nem o(a) seu(sua) amigo(a).

Muitas vezes a amizade que se transforma em caso amoroso não tem muita lógica. Uma esposa pode olhar a amante de seu marido e exclamar: “como é que ele pode se interessar por ela?

Mas a atração nunca é lógica; é emocional. Com base apenas nos fatos, esse tipo de relação não tem a menor chance de dar certo e raramente é bem-sucedida. O que importa no momento, entretanto, é que o amante foi capaz de atender uma demanda não satisfeita no casamento. Ele é considerado a pessoa mais amorosa que o cônjuge infiel já conheceu, e o desejo recíproco de proteger o amante e de gostar dele é profundo. Quando se envolvem, você e o amante parecem ter uma vontade incondicional de suprir as necessidades emocionais um do outro. Esse desejo mútuo torna o caso extraconjugal uma das relações mais satisfatórias e íntimas que ambos já tiveram. Você responde sexualmente com facilidade e paixão. E tem certeza de que ninguém mais poderia ser um parceiro tão excitante quanto o(a) seu(sua) novo(a) amante secreto(a).

A medida que a intensidade da paixão e do carinho mútuos vai aumentando, vocês descobrem que caíram numa armadilha montada por si próprios. Vocês perderam seu senso crítico ao se tornarem literalmente viciados um ao outro numa relação baseada em fantasia, e não na realidade

Mas, como mencionei anteriormente, essa relação não é lógica; é emocional. É uma fantasia. Enquanto planejam onde e quando encontrar para momentos de sexo apaixonado, você é seu(sua) amante deixam as realidades do dia a dia pra trás.


Com base no contexto acima, podemos assegurar que?

  1. VOCE TEM ALGUMA DUVIDA QUE SEXO OPOSTOS PODEM TER AMIZADES.
  2. PODE SIM, ENTRE MARIDO E MULHER(ESPOSA)
  3. MULHERES CASADAS NAO DEVEM TER AMIGOS DO SEXO OPOSTO , SE ESSE AMIGO NÃO FOR SEU CONJUGE.
  4. HOMENS NAO TÊM QUE FICAR COM CONVERSINHAS COM O SEXO OPOSTO, SE ESSA NAO FOR SUA CONJUGE.
  5. EXISTE SIM UM COLEGUISMO, PESSOAS CONHECIDAS E COM A GENTE ACABA SE RELACIONANDO NO TRABAÇHO , NA IGREJA E ETC.
  6. MAS AMIGO MESMO DE VERDADE TEM QUER SER O SEU PARCEIRO.
  7. CONCORDA?
  8. SABE POR QUE? PORQUE ABRINDO A SUA INTIMIDADE PARA ALGUEM DO SEXO OPOSTO -  AMIGO(A) - COMECA COM COM UMA CONVERSA, DEPOIS A INTIMIDADE PASSA PELO WHATSAPP, INSTAGRAN E FACE E EM POUCO TEMPO VAI PARAR NA CAMA.
  9. ESTOU CERTO, OU SENDO RADICAL?
  10. PODE-SE DIZER QUE SIM, MAIS TENHA SEU CASAMENTO BLINDADO AS TENTAÇÕES, E NAO DER BRECHA PARA O SEU AMIGO(A) INIMIGO(A).

Por que o desamor se instala no casamento

 No começo da minha vida profissional, ainda católico, parecia-me até que a origem do desamor no casamento era a água-benta. Via casais se dando muito bem até benzer a aliança. Aí, sei lá por que, começavam a se dar mal. Parecia que não dava sorte. Adotei, então, hipóteses:

Primeira hipótese a rotina - Sempre ouvi dizer que a rotina destrói o casamento.

Tenho muitos amores na vida. O amor pela profissão é um deles. Ter profissão não é ter um emprego, mas industrializar um hobby, ganhar dinheiro, prestígio, poder, fazer alguma coisa que dá felicidade. A rotina na minha profissão é muito grande, mas não atrapalha. Ao contrário, facilita. Minhas sessões têm hora marcada, têm um ritmo determinado, têm princípio, meio e fim, eu tenho de fazer relatórios, consultá-los. Tudo rotina.

Mas essa rotina não diminui o amor que tenho pela minha profissão. É como no casamento: tem hora para almoçar, jantar, dormir, acordar, tem hora até para o lazer. A vida tem de caber naquele horário, atendendo ao profissional e ao social. Se rotinizo tudo isso, ganho tempo. Se tiver de acordar na segunda-feira e inventar uma semana, vou me dispersar.

Tire a rotina do profissional, ele se perde. Tire a rotina do casamento, ele também se perde. Um casal com dois filhos, por exemplo, não precisa só se qorganização para viver. Precisa de logística. Quantas manobras são necessárias até uma refeição chegar à mesa? Sem rotina, não dá, estoura.

Então, a rotina não é causadora do desamor. Alguma outra coisa destrói o amor e faz a rotina virar um peso. Se essa coisa não existir e o amor continuar, a rotina também vai continuar e será facilitadora.

Segunda hipótese - A poeira embaixo do tapete

Muitas vezes agente se vê nos outros e vendo o filme Cenas de um casamento, de Ingmar Bergman, comecei a formular minha segunda hipótese sobre a origem do desamor. A primeira cena do filme - introduzida com o título De como jogar a poeira embaixo do tapete - mostra um casal sueco comemorando seu aniversário de casamento. São figuras conhecidas da sociedade local e estão dando uma entrevista. Contam à repórter que sua vida é boa e que são felizes. A entrevista acaba, ele abre um champanhe, os dois bebem, se beijam, e ele tenta falar da vida sexual dos dois.

Ela tem um movimento de desagrado, ele insiste, ela mostra que não quer falar, ele recua, bebe mais um pouco, corta. Na segunda cena, o hamem está com a amante, muito mais jovem do que ele. E ai se entende melhor o título da primeira cena: De como jogar a poeira embaixo do tapete.

Comecei, então, a compreender o quanto esse hábito, tão comum nos casamentos, de jogar a poeira embaixo do tapete, é causador de ressentimentos. O que é ressentimento? É um sentimento re. Se tenho uma emoção que não vira atuação, ela fica. Se tenho uma carga agressiva e engulo, ela permanece viva dentro de mim. Nesse sentido, não existe passado em psicologia. Estou conversando com um casal, eles estão me contando uma coisa ocorrida há dez anos e de repente essa coisa começa a acontecer de novo na minha frente. Ela é revivida, ressentida. O casal joga a poeira embaixo do tapete e acumula ressentimentos. Chega uma hora em que a poeira é tanta, o ressentimento é tão grande, que fica impossível os dois continuarem unidos por qualquer afetividade.

A receita do diálogo

Quando descobri a força da poeira embaixo do tapete como causa do desamor, receitei diálogo. Parecia óbvio. Mas como se pode receitar diálogo para um casal que não consegue dialogar? No mínimo, os dois vão ficar ainda mais ansiosos.De como jogar a poeira embaixo do tapete.

De como jogar a poeira embaixo do tapete.

Ninguém fica neurótico por elegância. Nem é por maldade que o casal não conversa. É porque não pode, não consegue. E aprendi: em vez de receitar diálogo, a gente tem de trabalhar para que as pessoas possam aprender a dialogar.

Para dialogar, no entanto, é preciso fazer dois movimentos complicados e que exigem coragem: falar e ouvir. Tenho de conseguir falar. Tenho de ouvir o que o outro está dizendo. E ninguém me conhece melhor do que a pessoa com quem convivo.

O homem é um animal que sente e pensa. Fala o que pensa. Age de acordo com o que sente. Quando não se conhece, não pensa o que sente, não sente o que pensa. Acaba sendo duplo e emitindo mensagens duplas, falando uma coisa e agindo de outra forma, sem deixar de ser verdadeiro.

Quando fala, fala a verdade, esta falando o que pensa. Quando age, age verdadeiramente, está agindo de acordo com o que sente. Não percebe que é faça-o-que-eu-digo-não-faça-o-que-eu-faço.Não se dá conta de sua incoerência.

Quem está a meu lado o tempo todo está na posição privilegiada de poder registrar a incoerência. O outro está vendo: "Olha, ele diz isso e age assim, seu comportamento é diferente daquilo que ele fala".

No diálogo o outro vai falar de coisas que escondo de mim. São coisas dolorosas. O autoconhecimento é a chave da liberdade, mas é sempre uma má notícia. Quando cresço em autoconhecimento, enfrento coisas escondidas pela minha educação, pela minha vida. Escondi coisas de mim porque, quando era criança, ocorreram fatos tão dolorosos que meu

ego não aguentou e eu joguei dentro. Quando retomo aquela coisa com um ego maior, tenho a memória da dor. Quem convive comigo percebe e, percebendo, denuncia. A denúncia também é dolorosa. Então, eu me defendo: não ouço, ataco.

Portanto, o primeiro movimento é ter coragem de ouvir. o outro, como se ele estivesse fazendo não uma acusação, mas um depoimento

O segundo movimento é falar sobre coisas dolorosas para o outro. Isso também é difícil, porque amo essa pessoa, não gosto de machucá-la. Ela vai se defender, vai me agredir, e essa agressão dói. Então, prefiro não conversar, para fugir da dor. Jogo a poeira embaixo do tapete e, em longo prazo, vou permitindo a destruição do vínculo.

Há uma passagem do Evangelho, brilhante, na qual Jesus diz: "Deixa o cisco do olho do vizinho e olha o cisco do teu olho". E o que o casal deve fazer. Mas os dois têm ciscos, os dois têm razão. Vejo o seu cisco e acuso; você vê meu cisco e acusa.

Nos defendemos e não ouvimos. Como receitar diálogo nessa situação?

Depois aprendi que muitos casais não conseguem dialogar porque não são duas pessoas diferentes. Vivem uma patologia que chamo de processo simbiótico. Os dois desistem de ser inteiros para serem metades. E as duas metades montam uma unidade. Nessa patologia, um não fala com o outro, cada um está falando consigo mesmo. Não existe diálogo, só dois monólogos.

Assim, minha vida profissional, social, pessoal me levou da água benta à rotina, da rotina ao ressentimento, do ressentimento à falta de diálogo, da falta de diálogo à simbiose - esta, sim, a principal causa do desamor no casamento.

Para entender melhor o que significa simbiose, precisamos entender primeiro o que é uma pessoa inteira.

sábado, 9 de março de 2024

Conflitos gerado na Infância

 Conflitos gerado na  Infância  


A infância é a etapa da vida na qual a criançcomeça a conhecer o mundo, a desenvolver e a gerenciar aquilo com o que convive. Por outro lado, é um período no qual a criançé especialmente vulneráveis e dependentes. Assim, o que acontece têm muitas possibilidades de ficar aderido a suas raízes, sendo difícil de modificar.

Isso vale tanto para uma infância positiva quanto negativa, e os resultados posteriores são totalmente diferentes. É uma vantagem ou uma desvantagem que  é dada por sorte e, de certo modo, não tem muito o que fazer.

A. Infância perdida

Este período, como o resto dos que compõem a sua história vital, uma vez passado já não voltará. Uma infância tóxica se traduz em uma infância triste, infeliz ou complicada.
Com frequência o fato de não ter podido viver estes anos de uma maneira satisfatória a criança se enche de rancor direcionado a aquelas pessoas por quem tem sentimentos muito profundos. Ou seja, os vínculos emocionais da infância costumam sobreviver, de forma frequente, em um enfrentamento entre o amor e o rancor.

Assim, os sentimentos encontrados não são frutos do acaso, e sim da avaliação posterior sobre as injustiças, a desconfiança, o medo, o abandono, e a humilhação que um dia que teve que sofrer. O primeiro passo na fase adulta é reconhecer os sinais. Observe  alguns sintomas:

1. Você se apega às emoções negativas

Se você reconhece que sofreu maus-tratos de seus pais ou dos adultos que eram responsáveis por você, então também reconhece como isso faz você se sentir. Quando você é confrontado com pensamentos de como foi a sua infância, um caldeirão de emoções negativas ferve dentro de você.
Essas emoções negativas são muitas vezes uma mistura de medo, ansiedade, rejeição, sufocamento ou dor emocional generalizada. 

Você tem dificuldade em identificar-se com amigos e colegas que obtêm prazer de seus relacionamentos com suas mães.

Você pode até fantasiar sobre como seria bom se você tivesse tido uma criação que lhe evocasse sentimentos positivos e amorosos. Se ao analisar isso, você não conseguir perdoar e libertar a suas memórias tóxicas, então estará suprimindo suas emoções negativas e ainda assumindo parte da culpa. Você pode se pegar dizendo:

Eu não fui uma criança fácil de criar;

Eu poderia ter feito mais para facilitar;

Meus pais tinham muitos problemas para resolver;

É assim mesmo, é o jeito deles, também foram criados assim;

Eles fizeram o melhor que puderam.

Essas expressões são boas se vierem de uma posição de cura, mas não são boas quando são usadas para evitar a realidade e suprimir seu trauma interior lhe inferiorizando, lhe vitimizando no monopólio da dor.

2. Você reage ao conflito com submissão ou agressão

A parentalidade tóxica faz com que as crianças desenvolvam métodos disfuncionais de resolução de conflitos para lidar com uma figura de autoridade hostil. Se sua mãe ou o seu pai, ou quem lhe criou, quebrou seu espírito, você aprendeu a lidar com o conflito pela submissão a todo custo. Qual é o propósito de se levantar se você vai ser derrubado?

Como adulto, você evita conflitos, negligencia a si mesmo quando necessário e recua na defesa dos outros. Se sua infância o seu espírito foi quebrado na infância (se pisaram em todo o seu coração), então você aprendeu a permanecer passivo em sua posição de fraqueza, mas desenvolveu e internalizou a agressão induzida pela dor.

Po Você determinou que ninguém vai lhe machucar dessa maneira novamente. Quando adulto, você encontra um conflito agressivo e pode atacar com pouca ou nenhuma provocação. A infância conflitante incitou você a dar o primeiro soco” em quem quer que seja, quando essa pessoa lhe faz sentir emocionalmente vulnerável.


3. Você esconde afeição

Pessoas que vivenciaram uma infância tóxica retêm o afeto de seus filhos como uma forma de punição. Eles aprendem que o amor é condicional, baseado em quão profundamente eles a agradam. Algumas pessoas podem oferecer pouca ou nenhuma afeição, mesmo quando a criança se saiu bem.

Outros decidem não se incomodar, isolando-se emocionalmente e evitando o contato. Em ambos os casos, as crianças são emocionalmente manipuladas e aprendem que o afeto amoroso é uma mercadoria condicional e escassa.

Como adulto, você não sabe como lidar com o afeto livremente dado e vive antecipando que ele será arrancado de repente. Sua alegria e medo produzem mudanças extremas de humor emocional que seu parceiro romântico não entende.

Nãé incomum que você retenha o carinho como meio de autodefesa ou castigue seu parceiro pela menor indiscrição. É a sua maneira de proteger suas emoções vulneráveis ​​e comunicar sua dor.

4. Você procura relacionamentos codependentes

Os relacionamentos codependentes envolvem um parceiro passivo e um dominante que ambos encontram satisfação na dependência emocional e/ou prática do parceiro passivo no parceiro dominante.
O parceiro passivo se sente amado quando alguém está disposto a fazer tudo por ela. O parceiro dominante se sente amado quando é necessário. Quanto maior a dependência do parceiro, mais amado ele se sente.
Numa relação tóxica entre mãe e filho, por exemplo, a mãe age como o parceiro dominante. Ela recorre a medidas extremas para garantir que seu filho sempre precise dela, dificultando o desenvolvimento saudável.
A parentalidade codependente produz crianças emocionalmente e/ou praticamente codependentes. Uma criança se tornará passiva ou dominante como adulta, dependendo de sua personalidade e da força de sua vontade.


Codependentes passivos

Como adulto, se você é o parceiro passivo, você se sente amado quando seu cônjuge gerencia sua vida por você. Tambéé comum que você espere que seu cônjuge atenda a todas as suas necessidades emocionais.
Você sente que precisa de seu parceiro para viver, e em seu estilo passivo-agressivo, exige que seu parceiro demonstre amor dessa maneira. Você se sente amado e rejeitado quando seu cônjuge não pode ou não vai deixar tudo de lado para atender a todas as suas necessidades.

Codependentes Dominantes

Como adulto, se você é o parceiro dominante, você tem uma necessidade insaciável de ser necessário e pode até criar situações que garantam sua indispensabilidade.
A dependência do seu parceiro, praticamente e emocionalmente, faz com que você se sinta seguro. Se você é necessário, você não será deixado de lado.
Você tem fortes tendências de controle em relação ao mundo exterior, mas permanece emocionalmente dependente de outra pessoa.
Seu bem-estar emocional depende de quanto os outros precisam de você. Se o seu cônjuge afirma alguma independência, você experimenta sentimentos de medo e insegurança e até se sente mal amado.

5. Você é um crítico de todos, especialmente você mesmo

Parentalidade tóxica descarrega montes de críticas às crianças. Essas mães criticam duramente cada comportamento que não lhes agrada, e a menor infração desencadeia repreensão ou punição desproporcionais.
A psicologia há muito nos ensina que todos desenvolvemos uma voz interior e, para muitos adultos, sua voz interior pertence a um de seus pais, quer eles percebam isso ou não.
Como filho de uma criação tóxica, você sempre se sente monitorado, como se alguém estivesse observando e criticando seu desempenho diário. Você se julga duramente por cada erro ou revés.
O fracasso traz uma crise emocional em você, pois o seu valor depende apenas dos seus sucessos. Você constantemente batalha a voz em sua cabeça que implacavelmente repete que você nãé bom o suficiente ou bem sucedido o suficiente.
Você tem tendências perfeccionistas e expectativas elevadas dos outros, tornando-se não apenas seu pior crítico, mas também o de todo mundo.

6. Você precisa de validação constante

Crianças que tiveram uma criação tóxica se tornam adultos com baixa auto-estima. Seu ambiente de infância foi marcado por críticas, falta de afeição, amor condicional, domínio e conflito.
Elas são atormentadas por sentimentos de inutilidade e buscam validação das pessoas mais próximas a elas. Elas desejam principalmente a validação frequente através de:

1. Reconhecimento por bom comportamento ou realizações
2. Reafirmação constante de que são amadas

Quando adulto, você acredita que nãé digno de amor e teme que os outros logo percebam isso. Quando você faz bem, você garante que aqueles ao seu redor saibam sobre isso.
Você precisa dar ao seu círculo íntimo uma razão para continuar amando você. Sua baixa autoestima impulsiona sua necessidade desesperada de elogios e palavras de aprovação de sua família e amigos.
Seus louvores ajudam você a se sentir mais seguro em seu relacionamento com eles. Muitas vezes, isso é confundido com orgulho, mas no seu caso, é uma marca registrada de insegurança. Se você não receber a validação deles, você se sentirá desvalorizado ou sem valor.

Em seu estado vulnerável, você supõe subconscientemente que os outros vãamar” você do modo como foi na infância, e você procura os sinais. Você monitora seu parceiro, família e amigos para indicações de que o amor deles está diminuindo.
Como resultado, você muitas vezes reage excessivamente a transgressões menores, interpretando-as como prova de que você nãé digno. Sua necessidade de validação mantém você numa montanha-russa emocional, porque você raramente se sente contente consigo mesmo e olha para os outros em busca de satisfação emocional.

Você pode mudar!

Cura de relacionamentos conflitantes 
leva tempoé preciso se analizar, se conhecer e conhecer bem as circunstâncias vivida. Você não pode controlar o mundo ao seu redor ou aqueles que estão nele, mas você pode ter poder sobre suas reações.
Escolha procurar pessoas capacitadas, palavras sábias e descubra como seu passado e suas emoções afetam sua vida atual. Você não precisa viver nas correntes do ontem. Em vez disso, opte por dar passos diários em direção a um novo futuro.